terça-feira, 5 de janeiro de 2010

2006...

Quando decidi ir à palestra do Daniel, eu não tinha a noção correta do desafio que seria o vestibular no final do ano. Já sabia que não seria fácil, principalmente porque eu estava no terceiro ano, mas tudo parecia tranqüilo e sob controle. Quando comecei a freqüentar o grupo, via a cada semana minha confiança ser abalada, porque apenas então compreendi a real dimensão dos desafios do concurso e percebi a maior parte dos meus erros no estudo. Foi bastante preocupante e fiquei bastante ansioso, mas depois de algum tempo observei que estava evitando grande parte dos meus equívocos. Isso recuperou minha confiança, mas de maneira mais saudável do que ela fora antes, pois tive confiança sem descuido, sempre vigilante. Já no vestibular de inverno tive a certeza de que a preparação estava muito boa, e no final do ano estava aprovado com boas classificações. Muito diferente das minhas expectativas, o Daniel não nos recebia semanalmente para falar que as coisas iriam dar certo, e sim que as coisas PODERIAM dar certo. Ele me trouxe preocupações, mas sem elas eu poderia não estar aprovado sem nem saber por quê. Recomendo o trabalho dele não só para quem acha que tem problemas, mas principalmente para quem acredita que tudo está ótimo quanto ao vestibular.

DIEGO GOMES FERREIRA – 1º LUGAR DIREITO PUCRS/DIREITO UFRGS

Como é bom olhar para trás e ter certeza de que tudo valeu a pena...! Concretizar um sonho às vezes não é fácil, mas com a ajuda do grupo a tão sonhada Medicina foi ficando cada vez mais próxima! Dos meus três longos anos de estudo, dois tiveram a ilustre e imprescindível companhia do Daniel. Fui em uma palestra, sem saber muito bem do que se tratava, e decidi procurá-lo e começar a freqüentar o grupo. Desde então passei a acreditar e a confiar mais em mim; aprendi a lidar melhor com o medo, com a angústia, com a ansiedade; fiz amigos inesquecíveis, com quem dividi, semanalmente, um pouquinho da minha vida.

Quanto ao Daniel, quase não tenho palavras...! Dedicação, amor, alegria, esforço e confiança são só algumas das qualidades tão marcantes que ele consegue nos transmitir durante todo o ano, a cada encontro do grupo! Só tenho a agradecer...! Bom, neste ambiente de pré-universitários, onde a ‘seleção natural’ definitivamente existe, posso afirmar que quem faz grupo se torna ‘mais apto’ a vencer qualquer batalha! Vale a pena tentar, vale a pena lutar, vale a pena conseguir. Boa sorte a todos!

NATÁLIA CORRÊA, APROVADA EM MEDICINA PUCRS

Quando iniciei minha preparação para o vestibular de Medicina da UFRGS percebi, de imediato, que seria imprescindível, além de estudar muito, também preparar-me mentalmente para enfrentar questões como ansiedade e nervosismo, características que me acompanhavam desde longa data. Pensei primeiramente em solicitar aos meus familiares indicação de um profissional, contudo, em uma manhã no Mottola, ao deparar-me com o folder dos “Vestibulandos Anônimos”, resolvi participar dos encontros. Foi uma das decisões mais acertadas que tomei ao longo do ano de 2006.

No grupo formado pelo Daniel, era possível expor meus anseios, não ficando, assim, angustiado com problemas que surgissem; percebi que várias outras pessoas estavam na mesma situação que eu, o que me auxiliou a lidar com questões que acreditava serem de exclusividade minha, como falta de tempo e indisposição para o estudo. Outro aspecto a destacar é que aprendi a me portar durante uma prova o que me ajudou a desmistificar o vestibular, considerando-o como algo natural a ser superado.

O suporte psicológico proporcionado pelo Daniel foi, sem dúvida, um dos mais importantes fatores que corroboraram para o meu sucesso no vestibular. Sem o equilíbrio mental que desenvolvi e sem a desenvoltura para executar uma prova (qualidades adquiridas ao longo dos encontros) , talvez a tarefa de galgar uma aprovação num curso tão concorrido se tornasse muito mais árdua.

RUI D’AVILA - MEDICINA ULBRA/PUC/UFRGS

Agosto vinha chegando e junto a ele chegavam o nervosismo e as pressões por parte dos professores, que diziam que dali pra diante seriam seriedade e estudos. A partir daí comecei a sentir que o vestibular estava ali, logo à frente, que o 2o semestre passaria ainda mais rápido que o 1o. Por causa de tal sensação, a ansiedade veio à tona!Sentia-me perdida, precisando de alguém que entendesse minha angústia e soubesse como amenizá-la. Foi por isso que procurei o Daniel, mesmo já estando em agosto, afinal, antes tarde do que nunca. Logo no 1o dia de grupo já me senti à vontade, percebi que estava rodeada por pessoas que me entendiam e também se sentiam como eu. E, além delas, o Daniel, quem sempre nos acalmava, traduzia perfeitamente nossos sentimentos e nos dava dicas e apoio. A melhor característica que encontrei nesse psiquiatra foi o fato de que ele nos incentiva a fazer o que estamos a fim de fazer, nunca nos obrigando a estudar, nem a ultrapassar nossos limites. Além disso, ouvia tudo o que tínhamos a dizer, fosse ou não relativo ao vestibular, e a partir de nossas conversas, ele tirava suas conclusões em relação aos nossos sentimentos. Chegado o mês da bateria de vestibulares vieram as super dicas (que me foram muito úteis) sobre como agir no dia, na hora da prova. Na Ulbra, segundo ele, bati os recordes de batimentos cardíacos de um vestibulando, 140, mas foi só falar com o Daniel e seguir suas dicas, que o resultado positivo foi obtido. Na Pucrs, a mesma coisa: estava ansiosa, mas o simples fato de vê-lo e de conversar com ele, já me bastavam. Seu jeito calmo e suas energias positivas passavam como por osmose para mim. Mais uma vez, resultado positivo. Na Ufrgs, eu estava muito mais nervosa e, por isso, não poderia arriscar, mais uma vez combinamos de nos ver, na frente do Rosário (que nem era onde eu faria prova), para a transmissão de pensamentos e para ouvir aquelas palavras que só uma pessoa experiente como ele sabe dizer na hora certa!Além disso, devido a minha ansiedade demasiada na semana, ele me receitou um remédio para que eu me acalmasse e, realmente, foi milagroso!Outro fator que me dava uma forcinha na hora da prova era ouvir o CD de músicas gravado pelo Daniel especialmente para os dias da federal.

Agora, à espera do listão, mesmo obtendo o resultado esperado ou não, vejo que ter feito grupo com o Daniel foi importantíssimo. Eu fiz questão de não faltar nenhuma reunião, justamente porque era lá que eu tirava o estresse acumulado durante uma semana e obtinha mais energias para mais uma maratona de estudos. Também, aprendi que devemos enxergar o que é real para um ser humano, um vestibulando, principalmente, e parar de tentar ser o ideal, que, na realidade, nem existe!

BRUNA VONTOBEL – RELAÇÕES INTERNACIONAIS UFRGS/COMÉRCIO EXTERIOR PUCRS (1o lugar)

Quando decidi que iria prestar vestibular para Medicina, já sabia que a minha caminhada seria peculiar. Uma das coisas que mais me desmotivava era a sensação de solidão que o vestibular traz consigo. Essa corrida em busca por uma vaga na universidade é um momento muito particular e requer, acima de tudo, iniciativa própria e introspecção. Isso e a consciência das dificuldades pelas quais eu passaria por ser algo muito concorrido me geravam medo. Nessa hora, o grupo com o Daniel foi a melhor solução que eu poderia ter encontrado para a minha sensação de solidão. A convivência com colegas que ,como eu, enfrentavam as angústias da preparação para um vestibular tão disputado, a possibilidade de fazer amigos que tinham um dia-a-dia parecido com o meu, a troca de idéias, o momento de descontração, de riso e de desabafo foram fundamentais para que eu me mantivesse firme na minha meta. O Daniel me ajudou várias vezes a ver as coisas mais claramente, a separar o que é real daquilo que é uma fantasia (pavorosa) que a maioria de nós, vestibulandos, faz do vestibular. Aprendi a não deixar que o medo de não conseguir influenciasse minhas escolhas e, principalmente, na minha postura frente ao desafio, a ver que é preciso ousar, ir além. Aprendi que, por mais que o vestibular suscite uma competitividade, devemos enxergá-lo, acima de tudo, como uma fase da vida na qual temos a oportunidade de superar tudo aquilo que já fizemos, de superar nossos próprios limites, porque quando se está preparado em todos os sentidos (principalmente emocionalmente) somos muito capazes, sim, de passar em um vestibular por mais difícil que ele seja. A aprovação veio como resultado de uma caminhada de dedicação, tanto ao conhecimento quanto ao emocional. Cada um tem o seu jeito e o seu tempo de passar no vestibular. Particularmente, posso dizer que a maior lição que levo dessa experiência para a minha vida é a de que existem dois grandes fatores que podem nos levar a uma grande vitória: o autoconhecimento, que nos permite reconhecer as nossas melhores armas, e a coragem, que nos permite usar todas essas armas a nosso favor.

PAULA OPPERMANN – MEDICINA ULBRA/PUC/ FFFCMPA/UFRGS

Passar no vestibular é como construir uma parede: a gente vai estudando dia a dia como se fosse colocando um tijolo de cada vez na construção e ,quando vê, tá lá... Mas nem só de tijolos é feita a parede. Para que não vire apenas um amontoado, é necessário consolidar os tijolos com o cimento-e creio que o grupo do Daniel é esse cimento. Para registrar a importância de cada encontro semanal e desse grande líder que o Daniel é, contarei uma parte da minha história no vestibular. Quando não passei na ULBRA no final do ano, vi minha construção condenada ao desabamento. Mas, não! Jogar fora um ano inteiro de estudo por causa de um só vestibular, seria loucura - foi disso que me convenceram no encontro do grupo no meio da semana. Já no final da mesma semana, viajei e fiz as provas da FURG. Certo é que eu ainda estava um pouco desmotivado por não ter passado no vestibular considerado como mais fácil, porém lá de Rio Grande veio a surpresa: quinto lugar!!! Ter desistido, com certeza, seria uma loucura mesmo; o quinto lugar me provou que a construção,embora imperfeita, estava correta. Mas ainda faltavam certos acabamentos. Para a UFRGS, então, fui com toda a confiança que o quinto lugar tinha me proporcionado. E não deu outra: aprovado - a parede estava finalizada. Não deixe seu estudo virar ruínas, boa sorte a todos e mãos a obra!

MATHEUS DORNELES FICK - MEDICINA FURG/UFRGS

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