terça-feira, 5 de janeiro de 2010

2008...

Meu ano não tinha começado bem: à frustração do vestibular anterior, somava-se o fato de entrar no Mottola sem conhecer ninguém. Então, eu conheci o Daniel e o grupo. Eram pessoas que compartilhavam situações e preocupações semelhantes às minhas e a elas fui me apegando a cada encontro. Assim, comecei a acreditar que talvez houvesse alguma razão pra eu estar passando por isso... No grupo todos eram muito esforçados, dessa maneira procurávamos construir, a cada semana, o nosso vestibular, sempre avaliando nossos erros e evoluções. Com a ajuda e as sugestões de cada um buscávamos as mais variadas soluções para as dificuldades. Demorou um pouco, mas compreendemos que o vestibular ia muito além do estudo, e isso foi o mais significativo para alcançar o crescimento e o amadurecimento. Com o Daniel fui aprendendo a encarar os desafios com menos medo e mais entusiasmo, menos ansiedade e mais organização. Aprendi a me manter focada e fazer apenas o que precisava ser feito (durante as provas eu chegava a ouvi-lo dizendo: Ju, não inventa!). Foi assim que me tornei a vestibulanda real, e não a ideal. Meus resultados foram melhores do que eu imaginava e acabaram modificando muito do que eu havia planejado pra mim, sendo que muito disso se deve à tua participação. Te agradeço pela amizade e pelo tanto que acreditaste em mim. Ah, e realmente: nada acontece por acaso.

Juliana Wagner Dada

Administração/ Comercio Internacional – PUCRS – 3º lugar

Medicina – UFCSPA

Relações Internacionais – UFRGS – 6º lugar

Pelo terceiro ano tentando, a culpa em relação aos meus pais foi aumentando e ver a maioria dos meus amigos na faculdade fizeram com que meu ponto de partida fosse muito difícil. Quando resolvi fazer o Grupo do Daniel muitos desses sentimentos foram relativizados, já que percebi que nao era só eu que pensava assim. O Grupo me ajudou a entender que há épocas em que o estudo não vai ser bom, mas que o importante é tentar e não "sair do jogo". Para mim, o mais difícil foi me desvencilhar dos outros anos e acreditar em mim, e nisso o Grupo me ajudou muito: cheguei nas provas tranquila, segura e saudável (nos outros anos a imunidade baixa me prejudicou muito). O Daniel entende nossos problemas diários, nos dá metas e nos motiva. Enfim, hoje penso no grupo como algo que fez mutia diferença nessa etapa da minha vida e, por isso, sou muito grata a ele.

Helena Cecin Rohenkol

Medicina PUC e UFRGS

O trabalho de apoio emocional desenvolvido com Daniel foi crucial para a minha aprovação. Há uma etapa do estudo em que parece que tudo está errado e que todo o esforço de um ano (ou 4 anos) está sendo em vão. Durante minha trajetória, vários momentos como esse surgiram, e é nessas horas que o apoio psicológico faz toda a diferença. O desenvolvimento da autoconfiança faz o estudo render mais, e permite ignorarmos os outros, uma vez que sabemos qual é o caminho, independentemente do que os demais fazem (ou dizem que fazem). Hoje, posso dizer que o binômio estudo e tranquilidade é o diferencial. A aprovação não vem se os dois não andarem juntos. Acredito que o alicerce do meu sucesso foi a combinação de esforço e confiança (advinda, principalmente, do tratamento). Além disso, durante a realização das provas, o aspecto emocional correspondeu a 50% do exame para mim, pois creio nenhum conhecimento consegue ser posto em prática quando o corpo sente estar enfrentando uma situação adversa.

Manoela Marimon

Medicina FURG e UFRGS

No início deste ano, convivi com uma incerteza - tão comum entre os vestibulandos -, que me fez hesitar, inclusive, se eu estava preparada para fazer parte do grupo do Daniel. Em sua palestra, ele afirmara que estava disposto a ajudar quem não tivesse medo de encarar o peso das próprias escolhas; a mim, entretanto, faltava autoconfiança para admitir sentimentos e vontades. Desde pequena, sonho em ser médica. Contudo, a questão este ano era: Medicina ou Odontologia? Sabendo que a trajetória poderia ser mais longa se optasse pela primeira, passei a me questionar se estaria facilitando um percurso colocando outro curso como opção. Realmente, estaria; entretanto, será que eu seria realmente feliz e completa se abdicasse do meu verdadeiro sonho? Esses pensamentos vieram à tona diversas vezes, este ano. Certa vez, já no grupo, o Daniel nos indagou para qual curso iria ser dedicada a nossa preparação, e, antes que eu expusesse a dúvida que estava me acompanhando, eu respondi: Medicina. Naquele momento, senti que não era incerteza o que sentia; era insegurança - será que EU consigo? Cabia a mim, mais do que ninguém, perceber que a vontade de concretizar um sonho era maior do que as adversidades que o caminho poderia-me proporcionar. A Medicina falou mais alto. Nesse encontro, inclusive, refletimos que não devemos escolher com qual curso é mais fácil de ingressar na universidade, e sim, com qual carreira profissional que nos sentiríamos verdadeiramente realizados - aquela que, um dia, nos transmitiria o prazer de sentir: "sou muito feliz e faço o que amo". Hoje, Daniel, te agradeço pelo apoio semanal que me deste durante todo este ano. Muito obrigada por fazer com que eu acreditasse na minha capacidade de ser vitoriosa.

Amanda Reinstein, Medicina PUCRS

Tenho que começar com uma confissão: sempre tive um certo preconceito com quem fazia terapia... até começar a fazer o Grupo. Eu achava que ir a um lugar falar dos meu problemas era muito inútil... imagine compartilhá-los com um grupo de pessoas! Resolvi assistir à palestra do Daniel no inicio do meu segundo ano só de cursinho (primeiro ano no Mottola) não muito segura da onde eu estava me metendo. Quando começou a tocar Engenheiros, percebi que tinha tomado a decisão correta e que fazer o grupo podia sim me ajudar. Eu não tinha chegado até ali para desistir. No primeiro ano de grupo, não deu para passar na tão concorrida medicina, foi difícil recomeçar quando eu acreditava estar pronta para já tá lá dentro da faculdade. Às vezes, eu me sentia uma estudante de medicina que não tinha passado no vestibular. Sim, eu sei... isso não existe de fato... Todavia, lá estava eu vestibulanda novamente e incomodando o Daniel de novo. Tenho certeza que esse ano não teria sido o mesmo sem o grupo.

Nos dois anos em que fiz parte de um dos grupos do Daniel, eu tive um lugar onde toda semana eu encontrava colegas que passavam pelas mesmas “neuras vestibulândicas” que eu (eu nunca vou terminar toooooodos esses exercícios- é apenas um exemplo). Muitas vezes, partes dos encontros a gente discutia alguns assuntos NÃO-relacionados ao vestibular... como, por exemplo, futebol, cinema (quem disse que vestibulando não pode ter algumas atividades “extra curriculares”?). Porém, uma das coisas mais importantes foi o fato de, no grupo, eu ter feito amigos... o que, às vezes, nesse meio disputado e competitivo é bastante complicado- pelo menos, para mim era. Foi graças à ajuda do Daniel e do pessoal que encontrei a minha melhor forma de estudo (santa “folhinha”!) que me manteve organizada e motivada até o fim; até ver meu nomezinho naquela lista. Virei uma estudante de medicina que (finalmente) passou no vestibular e eu só tenho a agradecer ao grupo e, principalmente, ao Daniel que estiveram comigo nessa jornada. ;D

Paula Sanseverino

Medicina UFRGS

Medicina PUC (1º Lugar PUC Medicina e 1º Lugar geral)

No início de 2008, resolvi que esse ano seria único, que faria o necessário para passar em uma universidade federal. Então, me programei para que pudesse aproveitar todo o tempo que eu teria disponível para que pudesse estudar. Estudava sem pausas e fazia minhas refeições rapidamente para não perder tempo de estudo. Consegui me manter nesse ritmo até agosto, quando comecei a ter acessos de pânico, e, quanto mais eu me descontrolava, mais me pressionava para voltar aos estudos, o que só agravava a situação. Todos os momentos em que não estava estudando, achava que eram tempos preciosos de estudos que eu perdia. Como o medo excessivo estava me atrapalhando muito, decidi procurar o Daniel e iniciei a terapia. Em um mês já sentia grande diferença, pois o medo foi desaparecendo. Durante a terapia, ele me ensinou a valorizar o meu conhecimento e esforço, visto que, até então, não importava o quanto que eu estudasse, sempre parecia ser insuficiente. Ficava me comparando com os outros e sempre me colocava em situação inferior; eu, realmente, não acreditava no meu potencial. Graças ao Daniel consegui reverter essa situação, o que me ajudou a ir para os vestibulares tranquila e consciente do meu esforço.

Daniel, muito obrigada pela imensa ajuda.. É inacreditável a mudança que ocorreu comigo, não só no âmbito dos vestibulares, mas também, no pessoal, pois, agora, acredito que possuo capacidade para efetuar qualquer tarefa, desde que confie em mim.

Bruna Mezzari Milanez

Medicina PUC, FURG, UFRGS e 2º Medicina Criciuma (ACAFE)

Uma vez na aula do professor Móttola, ele surpreendeu a muitos de seus alunos dizendo que a aprovação dependia 50% do aspecto psicológico. Alguns riram. Para os que compraram a idéia, ele sugeriu um especialista em termos de vestibular: o Daniel. Com um trabalho extremamente qualificado, o Daniel me surpreendeu, já que apresentou informações que, até então, eram negligenciadas por mim no meu estudo e na minha vida. A importância do trabalho que realizamos foi substancialmente significante para a minha aprovação e será extremamente relevante em muitas das situações que enfrentarei em desafios futuros. Sem dúvida, o âmago dos resultados do nosso trabalho foi o aumento de minha objetividade diante de barreiras que me foram impostas ao longo do ano. Muitos dos vestibulandos, mesmo que possuindo totais condições de conquistarem sua aprovação, são reprovados, pois, diante de adversidades, perdem o foco do trabalho, visto que supervalorizam aspectos que são irrelevantes para o sucesso no seu objetivo, enquanto que depreciam outros importantes. Dessa forma, atesto que o aspecto psicológico possui uma substancial parcela na aprovação e que o trabalho do Daniel atende a absolutamente todas as exigências que a aprovação no vestibular exige.

Bruno Tellini

1º lugar Engenharia de Produção UFRGS

Psicologia UFCSPA

2007...

Desde o meu primeiro vestibular até o da UFRGS 2008, enfrentei grandes desafios. Passar num vestibular de medicina não foi nada fácil. No meu primeiro ano de cursinho, achava que passaria com muita facilidade. Conseqüência: levei um “tombo” dos grandes. Foi então que decidi sair de casa e fazer cursinho em Porto Alegre. No início foi muito difícil ficar longe das pessoas de que você gosta e do aconchego de casa. Foi aí que surgiu o grupo do Daniel. Não hesitei, fui à palestra e estava decidido que iria entrar. Ali naquela salinha com pessoas inicialmente “estranhas” eu aprendi muito. “Manter a calma”, o Daniel falava isso a todo instante. Naquele horário do meio-dia, eu criei as bases para a minha aprovação e formei grandes amigos, que foram de suma importância. Eu só tenho a agradecer ao Daniel por todo suporte que me concedeu e dizer que apesar de o vestibular parecer um bicho de sete cabeças, com muita dedicação e humildade, ele se torna extremamente acessível.

FERNANDO ZOMER VOLPATO - MEDICINA UFRGS

"Ah, a vida que deveria ter sido e que não foi!'- Entrei em 2007 com esse clima tísico-melancólico do Bandeira. Em vez de tentar superar minha reprovação no vestibular, internalizei-a como fato imutável: "Ah, nunca vou passar! Ó, Deus, que bicho burro que sou!" - eram comentários recorrentes.

Quando pensava já em roteirizar minha vida, mandá-la para um produtor de telenovela mexicana: "Maria Letícia, a Fracassada do Bairro", assisti à palestra do Daniel (o que emperrou minha carreira televisiva, mas me deu ânimo para continuar; não, melhor, para começar meu " temível" ano de cursinho). Resolvi de cara comprar a causa: ora, como entender eletromagnetismo sem nem ao menos compreender direito o que seria esse ano, em que, apesar de não contar mais com boletins trimestrais, a cobrança (de mim, dos meus pais, de mim, de mim, de mim) seria muito maior? No começo, o que mais me seduziu no grupo foi a sensação de pertença, de estar em um lugar com gente com os mesmos problemas que eu: matérias atrasadas, confusão quanto a que (e quanto a, meu Deus, como?!?) estudar, famílias entre suportivas e irritantes, exercícios inacabados - vestibulandos, enfim. Aos poucos, nosso encontro semanal tornou-se um refúgio, um momento para medir erros e acertos e, sobretudo, uma motivação para que se continuasse sempre em frente, o que me era o mais difícil. Diria que o Daniel foi nossa giberelina, acelerando nossa maturação, sem deixar-nos nunca perder o sumo.

O resultado, afirmo com uma certeza comemorativa, foi bem frutífero.

LETICIA ZENEVICH - DIREITO UFRGS

Bom, eu fui uma vestibulanda padrão, seguindo a "cartilha" do vestibulando: chorei muito, comi muito, me senti a última pessoa do mundo, pensei em desistir, tudo isso estudando muito. Não existe como passar para medicina sem estudar muito, mas só isso não resolve. O emocional conta muito, por isso procurei o Daniel. Vestibulando se acha um alvo, todos os lugares são ameaçadores, todas as pessoas são melhores do que ele, o mundo "prova" de todas as formas que ele é incapaz daquilo que deseja. É ai que o Daniel surge como salvador, oferecendo um lugar onde uma vez por semana a gente não se sente o pior, onde encontra outros estudantes que são como nós, que estão cansados de estudar, que acham que tudo aquilo não vai dar certo, que também já não agüentam mais as milagrosas fórmulas para a aprovação. O Daniel aparece como um amigo que está disposto a nos ajudar a descobrir qual o nosso jeito de vencer. Alguém que escuta nossas angustias mais idiotas, mas que mais do que isso, nos apóia nas decisões mais difíceis que tomamos. Só tenho uma coisa mais pra dizer: DANIEL TU FOI FUNDAMENTAL NA MINHA VITÓRIA, UM PSIQUIATRA, UM AMIGO E ATÉ UM PAI. NÃO TENHO COMO DESCREVER QUÃO IMPORTANTE TU FOI PARA EU APRENDER A CONFIAR EM MIM E NO QUE EU FAÇO.

Conta comigo sempre que tu precisar, vou estar sempre pronta para ajudar.Um super abraço.

JOANA MARCZYK – MEDICINA PUCRS

Acho que não posso dar o melhor exemplo de “como passei no vestibular” pois surtei e enlouqueci a mim mesma e as pessoas ao meu redor durante o ano inteiro, até o momento do listão. Tendo dito isso, minha melhor decisão no ano que passou foi procurar ajuda para lidar com minhas dificuldades emocionais, especialmente o nervosismo e a ansiedade que me prejudicaram demasiadamente no vestibular anterior. Além disso, a escolha do grupo ao invés do tratamento individual foi, para mim, essencial, pois, ao conversar com outros vestibulandos, percebi que minhas dúvidas, minhas hesitações e, principalmente, minhas inseguranças eram comuns a todos nós, e, após algum tempo, aceitei a idéia de que a grande diferença entre todos os vestibulandos de cursos muito concorridos como os nossos não é se sentimos ou não medo, e sim se podemos ou não superá-lo. Aprendi inúmeras coisas nos encontros com o grupo, mas acima de tudo aprendi a aceitar minhas limitações, confiar em mim mesma (essa demorou) e a compreender que certas coisas, por mais ajuda que obtenhamos, são tarefas solitárias, e o vestibular é uma delas. Assim, respondendo á pergunta que o Daniel me fez, o que mais me ajudou esse ano não foi ele, nem os professores, nem minha família e nem meu namorado (mesmo eles tendo sido cruciais), e sim eu mesma: compreendi que ninguém faria por mim a difícil tarefa de passar no vestibular. Dessa maneira, devo a todos eles, em especial ao Daniel, que foi quem mais insistiu que o vestibular era mais que uma prova pra mim, e sim um momento de crescimento, ter tido a segurança necessária na minha capacidade de fazer o que fiz.

CAMILA CORÁ – RELAÇÕES INTERNACIONAIS UFRGS, HISTÓRIA PUCRS (1º lugar Julho/07 e Dezembro/07), MEDICINA UFPEL/ULBRA.

Quem dera que nas escolas houvesse um trabalho com o do Daniel. Tenho certeza que o acompanhamento deste profissional experiente foi fundamental para as minhas aprovações e de muitos colegas. Lembro de ter acertado em participar do Grupo Vestibulandos Anônimos logo numa das primeiras perguntas feita para nós: o que é estudar? Eu não soube responder no momento. Nós passamos pelo menos 11 anos dentro de salas de aula e nunca alguém havia me perguntado isso. Quem dera que o mais simples fosse visto como o mais importante. Ah, a resposta não é sentar, estudar e resolver mil exercícios por dia, pelo menos não no meu caso. Eu estava no cursinho para medicina pelo 2º ano após ter feito outra faculdade por 2 anos na UFRGS e estava muito confuso quanto ao futuro. Aí veio o Daniel e disse uma frase que me marcou: a vitória não é mais importante do que a certeza de termos feito tudo para conquistá-la. Não foi a 1ª vez que eu a ouvi, mas foi a 1ª vez que eu a entendi. Tranquei a faculdade no 2º semestre de 2007 e decidi que me focaria somente no vestibular. O Daniel me apoiou em todas as minhas decisões e mudanças de rumo ao longo do caminho. Para ele, podia até não ser o melhor caminho ou o mais fácil, mas ele me fez acreditar no que eu estava fazendo, o que fez toda a diferença. Quando passava por uma semana difícil, desorganizada (aquela que não rende), problemas “extra-campo”, ele fez eu voltar pro jogo e jamais colocar em xeque um ano de estudos que não estava sendo fácil. Foi assim quando no 1º vestibular a aprovação não veio. Faltou tempo e organização. Mas o tempo é igual para todos, não era desculpa. Então eu percebi que não havia feito durante a prova o que havíamos combinado. Corrigi os erros e aprendi a valorizar o que sabia, e não a supervalorizar o que eu não sabia. Vieram outras provas, e, com a postura diferente, os resultados foram positivos. Encarei o vestibular conforme trabalhamos no grupo, com os conselhos de um profissional experiente da área e tão logo os meus objetivos estavam alcançados. Das boas lembranças, a melhor delas foi a amizade com o Dr. e com os colegas de grupo. Eles passam de concorrentes a aliados, pois aprendi muito com as pessoas que têm o dia-a-dia, motivações e ansiedades semelhantes. O aprendizado e as lições tiradas durante o ano com o Daniel serão de grande valia para o futuro e são o início, ou melhor, já fazem parte da minha caminhada.

Um grande abraço do futuro colega,

AYRES BATTISTI DE ALBUQUERQUE, MEDICINA PUC (6º LUGAR)/ UNIVALI (2º LUGAR)/UCPEL

Quando decidi fazer medicina, sabia que não seria uma tarefa fácil e que dependeria unicamente da minha dedicação, porém, não esperava que muitos outros fatores influenciassem de maneira tão decisiva. Deparei-me com uma ansiedade latente e com uma rotina cansativa, monótona e que acima de tudo exigia alguns sacrifícios.

Acabei entrando no grupo por acaso, esperando que todos os meus problemas fossem resolvidos de uma hora para outra e acreditando que o Daniel nos forneceria fórmulas mágicas para passar no vestibular. Mas logo no primeiro encontro, minhas expectativas não foram correspondidas, não da maneira como eu esperava. Encontrei alguém que, ao invés de nos mostrar o caminho, nos fez trilhar o nosso próprio, sempre respeitando as nossas individualidades, pois cada um tem uma maneira de estudar, um jeito de lidar com esse turbilhão de sentimentos de um vestibulando. Ao entrar no cursinho, descobri que eu simplesmente não sabia estudar e o caminho tornou-se ainda mais longo porque perseguíamos o ideal do vestibulando perfeito: faz todos os exercícios, estuda ininterruptamente, não tem sono, está sempre com a matéria em dia, não é ansioso, consegue manter a concentração em todas as aulas. E no grupo aprendi que o que realmente faz a diferença é sentir que o que fazemos é suficiente dentro dos nossos limites.

Após um ano de extrema dedicação e de trabalho no grupo, o resultado não foi como eu ansiava: não fui aprovada na ULBRA, PUC, UFRGS e FFFCMPA, únicas universidades para as quais prestei vestibular. Primeiramente a revolta, depois o conformismo de saber que algo ainda poderia ser melhorado, recuperar algum aspecto que se perdeu durante a jornada. Seguir em frente com ânimo e dedicação maiores que no início. E lá estava o Daniel para nos acolher e nos ajudar a lidar com o pesado fardo da derrota, que nos perseguiu durante todo o segundo ano de grupo. Nessa segunda fase, foi fundamental o trabalho mais direcionado com os ‘’veteranos” em vestibular, pois agora já sabíamos estudar e precisávamos de foco e concentração.

Finalmente, a tão esperada recompensa quando vi meu nome na lista dos aprovados da PUC, o que foi crucial para poder acreditar que é possível sim passar para medicina. Porém, não me matriculei, pois o meu objetivo sempre foi federal e todo meu esforço durante esses dois anos foi voltado para isso. O Daniel sempre esteve presente e acreditava que daria certo, mesmo quando parecia que tudo estava perdido e nem mesmo eu tinha esperanças, é claro que eu levava uns puxões de orelha e umas sacudidas. Talvez ele tenha sido o único a acreditar quando eu disse que eu sabia que ia passar na fundação. Não consegui de primeira, mas fui chamada logo depois. Enfim, cheguei lá e só tenho a agradecer por todo o apoio incondicional do Daniel!

CAMILA WILLANI - MEDICINA PUC/ FFFCMPA/UFRGS

Nunca imaginei que para passar no vestibular eu precisaria de uma ajuda além dos livros. Tive que passar por dificuldades para perceber que o que me faltava não era estudo. Foi então que comecei a acreditar e a valorizar o trabalho do Daniel. Foi com a ajuda dele e do grupo que eu percebi que para conseguir alcançar a aprovação não era preciso milagres. Aprendi a valorizar cada conquista minha e a acreditar no meu potencial. Somente depois de confiar em mim mesma é que consegui alcançar a aprovação.Tudo isso foi possível após muitos puxões de orelha que o Daniel nos deu nos colocando no caminho certo quando queríamos desviar do temido vestibular; e ao grupo, pela compreensão mútua de todos e, principalmente, pela amizade.

LETICIA MACHADO ACOSTA – MEDICINA PUC/ULBRA

Havia prometido que a redação da UFRGS seria a última, mas para o tio Dani abri uma exceção.

Por que a aprovação no vestibular pode se tornar tão difícil?

Pessoas que estão acostumadas com certezas sentem mais essa dificuldade, pois se tem um sentimento que não nos acompanha nesse ano de preparação ele é a certeza!!! Tudo é como um pântano, os passos não são firmes, as opiniões e conselhos obtidos também são vacilantes.

Qual a função do Grupo?

O grupo se torna um ponto de referência, em quem podemos acreditar e de quem podemos esperar opiniões e amizades sinceras.

O Daniel nos ajuda a reconhecer alguns limites e, certamente, o mais difícil de nós aceitarmos é quando ouvimos que está na hora de parar de estudar...isso mesmo...é difícil de aceitar, de acreditar, mas esse limite também existe. Não respeitá-lo me tirou a vaga por um ano, e no ano seguinte a história quase se repetiu.

Definindo melhor o papel do Daniel...ele é um chato, fala o que não queremos ouvir, coloca o dedo na ferida quando já estamos esquecendo dela, nos faz sentir crianças birrentas quando fala algumas verdades, mas até que é legal.

Acho que é isso. Daniel, obrigada por me aturar esse tempo. Sabe como é...perco o amigo, mas não a piada!

LISIANE TREIS - MEDICINA ULBRA/ PUC/UFRGS

Nunca tive dúvidas sobre a carreira que queria seguir: a Medicina sempre foi meu sonho, porém não imaginava o que isso significaria na minha vida e quão árduo seria o caminho da aprovação, afinal tinha um desempenho razoável na escola e acreditava que isso era suficiente para concorrer a uma vaga no vestibular. Doce ilusão. Assim, no primeiro ano de cursinho percebi que precisava de ajuda e de orientação urgentemente, foi quando decidi assistir a palestra do Dr. Daniel e passei a participar dos encontros semanais. No grupo, comecei a ter noção do que estava acontecendo e da real proporção da minha escolha, além de precisar me disciplinar e me organizar para estudar, notei que era fundamental ter muita paciência, confiança e maturidade, ou seja, coordenar meu emocional para ser bem sucedida no vestibular. Cada encontro era, então, indispensável para que eu pudesse refletir sobre minhas ações e fazer um balanço do que estava dando certo e do que não funcionava, além de poder contar com a colaboração dos outros integrantes e utilizar suas idéias, contrariando o paradigma da competição, inexistente dentro dos encontros. Ao longo dos três anos de cursinho e, por consequência, do grupo conquistei o apoio tão necessário para enfrentar o vestibular, pois somente quem está passando por essa situação é capaz de compreender o que realmente acontece e é capaz de ajudar. Além disso, conquistei amizades inesquecíveis, sem as quais não seria capaz de obter a minha aprovação. É necessário ter humildade para reconhecer que, apesar de a preparação para o vestibular ser solitária, a ajuda de um profissional torna a longa caminhada até a aprovação muito mais fácil e amena, só me resta, então, agradecer: MUITO OBRIGADO DANIEL!!

BÁRBARA SCHNEIDER EISELE – MEDICINA UPF/ ULBRA/PUC/FURG/UFRGS



2006...

Quando decidi ir à palestra do Daniel, eu não tinha a noção correta do desafio que seria o vestibular no final do ano. Já sabia que não seria fácil, principalmente porque eu estava no terceiro ano, mas tudo parecia tranqüilo e sob controle. Quando comecei a freqüentar o grupo, via a cada semana minha confiança ser abalada, porque apenas então compreendi a real dimensão dos desafios do concurso e percebi a maior parte dos meus erros no estudo. Foi bastante preocupante e fiquei bastante ansioso, mas depois de algum tempo observei que estava evitando grande parte dos meus equívocos. Isso recuperou minha confiança, mas de maneira mais saudável do que ela fora antes, pois tive confiança sem descuido, sempre vigilante. Já no vestibular de inverno tive a certeza de que a preparação estava muito boa, e no final do ano estava aprovado com boas classificações. Muito diferente das minhas expectativas, o Daniel não nos recebia semanalmente para falar que as coisas iriam dar certo, e sim que as coisas PODERIAM dar certo. Ele me trouxe preocupações, mas sem elas eu poderia não estar aprovado sem nem saber por quê. Recomendo o trabalho dele não só para quem acha que tem problemas, mas principalmente para quem acredita que tudo está ótimo quanto ao vestibular.

DIEGO GOMES FERREIRA – 1º LUGAR DIREITO PUCRS/DIREITO UFRGS

Como é bom olhar para trás e ter certeza de que tudo valeu a pena...! Concretizar um sonho às vezes não é fácil, mas com a ajuda do grupo a tão sonhada Medicina foi ficando cada vez mais próxima! Dos meus três longos anos de estudo, dois tiveram a ilustre e imprescindível companhia do Daniel. Fui em uma palestra, sem saber muito bem do que se tratava, e decidi procurá-lo e começar a freqüentar o grupo. Desde então passei a acreditar e a confiar mais em mim; aprendi a lidar melhor com o medo, com a angústia, com a ansiedade; fiz amigos inesquecíveis, com quem dividi, semanalmente, um pouquinho da minha vida.

Quanto ao Daniel, quase não tenho palavras...! Dedicação, amor, alegria, esforço e confiança são só algumas das qualidades tão marcantes que ele consegue nos transmitir durante todo o ano, a cada encontro do grupo! Só tenho a agradecer...! Bom, neste ambiente de pré-universitários, onde a ‘seleção natural’ definitivamente existe, posso afirmar que quem faz grupo se torna ‘mais apto’ a vencer qualquer batalha! Vale a pena tentar, vale a pena lutar, vale a pena conseguir. Boa sorte a todos!

NATÁLIA CORRÊA, APROVADA EM MEDICINA PUCRS

Quando iniciei minha preparação para o vestibular de Medicina da UFRGS percebi, de imediato, que seria imprescindível, além de estudar muito, também preparar-me mentalmente para enfrentar questões como ansiedade e nervosismo, características que me acompanhavam desde longa data. Pensei primeiramente em solicitar aos meus familiares indicação de um profissional, contudo, em uma manhã no Mottola, ao deparar-me com o folder dos “Vestibulandos Anônimos”, resolvi participar dos encontros. Foi uma das decisões mais acertadas que tomei ao longo do ano de 2006.

No grupo formado pelo Daniel, era possível expor meus anseios, não ficando, assim, angustiado com problemas que surgissem; percebi que várias outras pessoas estavam na mesma situação que eu, o que me auxiliou a lidar com questões que acreditava serem de exclusividade minha, como falta de tempo e indisposição para o estudo. Outro aspecto a destacar é que aprendi a me portar durante uma prova o que me ajudou a desmistificar o vestibular, considerando-o como algo natural a ser superado.

O suporte psicológico proporcionado pelo Daniel foi, sem dúvida, um dos mais importantes fatores que corroboraram para o meu sucesso no vestibular. Sem o equilíbrio mental que desenvolvi e sem a desenvoltura para executar uma prova (qualidades adquiridas ao longo dos encontros) , talvez a tarefa de galgar uma aprovação num curso tão concorrido se tornasse muito mais árdua.

RUI D’AVILA - MEDICINA ULBRA/PUC/UFRGS

Agosto vinha chegando e junto a ele chegavam o nervosismo e as pressões por parte dos professores, que diziam que dali pra diante seriam seriedade e estudos. A partir daí comecei a sentir que o vestibular estava ali, logo à frente, que o 2o semestre passaria ainda mais rápido que o 1o. Por causa de tal sensação, a ansiedade veio à tona!Sentia-me perdida, precisando de alguém que entendesse minha angústia e soubesse como amenizá-la. Foi por isso que procurei o Daniel, mesmo já estando em agosto, afinal, antes tarde do que nunca. Logo no 1o dia de grupo já me senti à vontade, percebi que estava rodeada por pessoas que me entendiam e também se sentiam como eu. E, além delas, o Daniel, quem sempre nos acalmava, traduzia perfeitamente nossos sentimentos e nos dava dicas e apoio. A melhor característica que encontrei nesse psiquiatra foi o fato de que ele nos incentiva a fazer o que estamos a fim de fazer, nunca nos obrigando a estudar, nem a ultrapassar nossos limites. Além disso, ouvia tudo o que tínhamos a dizer, fosse ou não relativo ao vestibular, e a partir de nossas conversas, ele tirava suas conclusões em relação aos nossos sentimentos. Chegado o mês da bateria de vestibulares vieram as super dicas (que me foram muito úteis) sobre como agir no dia, na hora da prova. Na Ulbra, segundo ele, bati os recordes de batimentos cardíacos de um vestibulando, 140, mas foi só falar com o Daniel e seguir suas dicas, que o resultado positivo foi obtido. Na Pucrs, a mesma coisa: estava ansiosa, mas o simples fato de vê-lo e de conversar com ele, já me bastavam. Seu jeito calmo e suas energias positivas passavam como por osmose para mim. Mais uma vez, resultado positivo. Na Ufrgs, eu estava muito mais nervosa e, por isso, não poderia arriscar, mais uma vez combinamos de nos ver, na frente do Rosário (que nem era onde eu faria prova), para a transmissão de pensamentos e para ouvir aquelas palavras que só uma pessoa experiente como ele sabe dizer na hora certa!Além disso, devido a minha ansiedade demasiada na semana, ele me receitou um remédio para que eu me acalmasse e, realmente, foi milagroso!Outro fator que me dava uma forcinha na hora da prova era ouvir o CD de músicas gravado pelo Daniel especialmente para os dias da federal.

Agora, à espera do listão, mesmo obtendo o resultado esperado ou não, vejo que ter feito grupo com o Daniel foi importantíssimo. Eu fiz questão de não faltar nenhuma reunião, justamente porque era lá que eu tirava o estresse acumulado durante uma semana e obtinha mais energias para mais uma maratona de estudos. Também, aprendi que devemos enxergar o que é real para um ser humano, um vestibulando, principalmente, e parar de tentar ser o ideal, que, na realidade, nem existe!

BRUNA VONTOBEL – RELAÇÕES INTERNACIONAIS UFRGS/COMÉRCIO EXTERIOR PUCRS (1o lugar)

Quando decidi que iria prestar vestibular para Medicina, já sabia que a minha caminhada seria peculiar. Uma das coisas que mais me desmotivava era a sensação de solidão que o vestibular traz consigo. Essa corrida em busca por uma vaga na universidade é um momento muito particular e requer, acima de tudo, iniciativa própria e introspecção. Isso e a consciência das dificuldades pelas quais eu passaria por ser algo muito concorrido me geravam medo. Nessa hora, o grupo com o Daniel foi a melhor solução que eu poderia ter encontrado para a minha sensação de solidão. A convivência com colegas que ,como eu, enfrentavam as angústias da preparação para um vestibular tão disputado, a possibilidade de fazer amigos que tinham um dia-a-dia parecido com o meu, a troca de idéias, o momento de descontração, de riso e de desabafo foram fundamentais para que eu me mantivesse firme na minha meta. O Daniel me ajudou várias vezes a ver as coisas mais claramente, a separar o que é real daquilo que é uma fantasia (pavorosa) que a maioria de nós, vestibulandos, faz do vestibular. Aprendi a não deixar que o medo de não conseguir influenciasse minhas escolhas e, principalmente, na minha postura frente ao desafio, a ver que é preciso ousar, ir além. Aprendi que, por mais que o vestibular suscite uma competitividade, devemos enxergá-lo, acima de tudo, como uma fase da vida na qual temos a oportunidade de superar tudo aquilo que já fizemos, de superar nossos próprios limites, porque quando se está preparado em todos os sentidos (principalmente emocionalmente) somos muito capazes, sim, de passar em um vestibular por mais difícil que ele seja. A aprovação veio como resultado de uma caminhada de dedicação, tanto ao conhecimento quanto ao emocional. Cada um tem o seu jeito e o seu tempo de passar no vestibular. Particularmente, posso dizer que a maior lição que levo dessa experiência para a minha vida é a de que existem dois grandes fatores que podem nos levar a uma grande vitória: o autoconhecimento, que nos permite reconhecer as nossas melhores armas, e a coragem, que nos permite usar todas essas armas a nosso favor.

PAULA OPPERMANN – MEDICINA ULBRA/PUC/ FFFCMPA/UFRGS

Passar no vestibular é como construir uma parede: a gente vai estudando dia a dia como se fosse colocando um tijolo de cada vez na construção e ,quando vê, tá lá... Mas nem só de tijolos é feita a parede. Para que não vire apenas um amontoado, é necessário consolidar os tijolos com o cimento-e creio que o grupo do Daniel é esse cimento. Para registrar a importância de cada encontro semanal e desse grande líder que o Daniel é, contarei uma parte da minha história no vestibular. Quando não passei na ULBRA no final do ano, vi minha construção condenada ao desabamento. Mas, não! Jogar fora um ano inteiro de estudo por causa de um só vestibular, seria loucura - foi disso que me convenceram no encontro do grupo no meio da semana. Já no final da mesma semana, viajei e fiz as provas da FURG. Certo é que eu ainda estava um pouco desmotivado por não ter passado no vestibular considerado como mais fácil, porém lá de Rio Grande veio a surpresa: quinto lugar!!! Ter desistido, com certeza, seria uma loucura mesmo; o quinto lugar me provou que a construção,embora imperfeita, estava correta. Mas ainda faltavam certos acabamentos. Para a UFRGS, então, fui com toda a confiança que o quinto lugar tinha me proporcionado. E não deu outra: aprovado - a parede estava finalizada. Não deixe seu estudo virar ruínas, boa sorte a todos e mãos a obra!

MATHEUS DORNELES FICK - MEDICINA FURG/UFRGS

2005...

Bom, a palavra que define o que o grupo foi para mim nessa vitória é: FUNDAMENTAL. No início, tive um pouco de receio, pensei que seria melhor uma terapia individual, pois nunca tinha feito em grupo. Mas resolvi arriscar e, com isso, fiz a melhor opção, sem dúvida! Além de conhecer um psiquiatra admirável, fiz amizades inexplicáveis dentro do grupo. É muito bom poder compartilhar com todos os sentimentos de tristeza, o “stress”, a vontade de desistir e jogar tudo para o alto, assim como as alegrias, os momentos em que estamos confiantes e com garra. É impressionante como todos os vestibulandos são parecidos nesse aspecto. Quando um começava a falar, já sabíamos como todo o grupo ia descrever a sua semana. O apoio, as dicas e o estabelecimento de metas entre nós e o Daniel sempre nos colocavam "de volta ao jogo" quando pensávamos que estava tudo perdido. Não tenho dúvidas de que, sem o grupo, eu não teria chegado ao fim. Sinceramente, espero que cada vez mais vestibulandos tenham e aproveitem a oportunidade de participar do grupo. Eu garanto, de verdade, que o caminho até a aprovação será muito mais tranqüilo com o grupo. Serei grata pelo resto da vida ao Daniel e aos meus queridos amigos do grupo!

Fernanda Fischer – Aprovada em Medicina ULBRA/ PUC/FFFCMPA/UFRGS 2006.

Meu nome é Jerônimo e participei do grupo em 2005, meu quinto e definitivo ano. A minha caminhada - ou podemos chamar, pela duração, de maratona - começou em 2001. Em 2003, consegui aprovação na PUC, mas, como muitos, não tive condições financeiras nem para a matrícula. A partir daí, ao menos, me senti bem preparado. Porém, nas provas dos anos seguintes, notei que não era a falta de conhecimento que me reprovava, e, sim, o nervosismo, a falta de confiança em mim e nos meus estudos e um sentimento de impossibilidade ("que isso não era para mim"). Com a reprovação, veio a raiva do vestibular e a sensação de que a forma que eu estudava estava errada. Foi aí que, em 2005, através de uma palestra, conheci o trabalho do Daniel. Logo no final da palestra, eu tinha a certeza de que era o que faltava para a minha aprovação. Nosso grupo era o menor, já comecei um pouco, não vou mentir, comecei bastante atrapalhado, não conseguia organizar os estudos de casa (ou como o "doutor" falava: não conseguia sentar a bunda na cadeira). Logo nos primeiros meses, com as metas propostas pelo grupo e com o Daniel quantificando o nosso estudo, já obtive avanços significativos com a insegurança quanto à suficiência do estudo. Porém, a raiva do vestibular continuava e foi com uma música utilizada em um de nossos encontros, "Dança do Tempo", do Nenhum de Nós, que olhei, pensei, vi e passei a amar o vestibular, o que foi fundamental. Hoje, após ter sido aprovado, acho importante ressaltar que o estudo é fundamental, mas um dos fatores mais determinantes para a aprovação é estar psicologicamente preparado, ou seja, ter convicção de que você é capaz de superar as aflições e dificuldades da preparação, que não é impossível passar e que não precisamos sair do convívio social para atingirmos tal objetivo. Eu nunca fui um estudante perfeito, como aqueles que criamos no nosso imaginário; nesse último ano, eu não deixei de sair, me divertir, de namorar e de curtir cada segundo. Passei muita dificuldade, mas, graças ao grupo que me guiou, atingi a MATURIDADE EMOCIONAL, o que foi decisivo para a aprovação. Valeu, Daniel!

Jerônimo de Mattos Sicco, aprovado em Medicina ULBRA/FFFCMPA 2006.



2004...

Quando decidi prestar vestibular para medicina estava ciente da batalha que eu teria de enfrentar, porém, quando não alcancei a aprovação em meu primeiro ano de estudos, sofri um sério abalo em minha determinação. Então no meu segundo ano de preparação, surgiu a oportunidade de participar do grupo “coordenado” (na falta de palavra melhor) pelo Daniel. Eu não poderia ter feito escolha melhor. Lá encontrava toda semana um local para compartilhar com outros que estavam na mesma situação que eu as minhas angústias, não relacionadas somente ao vestibular (que no meu caso costumavam estar resumidas a redação...), mas também à vida fora dele. Graças a esse grupo consegui ver que o mundo ao meu redor não parava e, muito pelo contrário, parecia estar trabalhando ainda mais, tendo uma enorme influência nos meus resultados. Também era no grupo o momento no qual eu conseguia a motivação de que eu precisava para enfrentar a semana, principalmente nos momentos finais, pois lá eu podia ver que tinha condições de ser aprovado e, acima de tudo, reafirmar minha convicção de que aquele não seria um ano perdido, pois no final toda aquela luta valeria a pena.

Tiago Selbach Garcia – 10 Lugar FFFCMPA/ 2005

2003...

É muito, muito, mas muito bom trabalhar com o que se gosta. Foi pensando nisso, na fusão entre trabalho e diversão, que decidi abandonar o futuro de engenheiro frustrado para ser um muito realizado estudante de psicologia. Primeiro, a troca não passava de um devaneio, mas logo já estava decidido (palavra mal empregada, pois não foi uma questão de escolha, era mais forte do que eu) a subverter o rumo da minha já encaminhada vida profissional. Comunicar família, enfrentando sua resistência típica diante da desacomodação foi o primeiro passo. E o primeiro grande obstáculo: o vestibular, ou seja, parar a vida por um ano, estudar, passar e tornar a viver depois, já com a vaga garantida. Mas não podia parar. Havia ainda faculdade (a de engenharia, incluindo meu odiado trabalho de conclusão), namorada, amigos, minha própria sanidade. Tudo isso não esperaria um ano.

Início de 2003 e eu já envolvido em pré-vestibular. Eis que surge uma palestra sobre ansiedade e vestibular (e eu sou ansioso!). Fui assistir, não tinha nada a perder. O Dr. Daniel lá na frente, contando sobre sua vontade de ser médico, as inúmeras tentativas de passar no vestibular (acho q foram 13), o seu ingresso na faculdade de engenharia e a felicidade de tornar-se médico (final feliz). Foi identificação à primeira vista.

Abril: passei a freqüentar um dos grupos. Eram encontros semanais. Nos primeiros, tudo estava sempre bem para todos. Ilusão. Os problemas começariam a pipocar nas reuniões: doenças na família, brigas com os pais, dificuldades financeiras, namorados, insônia... Aquela pequena sala tornou-se o espaço de “colocar para fora” o que pudesse desviar da aprovação. E, acredite, há muita coisa que faz isso. Junho (nossa, já era metade do ano). Seguiu-se o fortalecimento de laços, que ocorre após dificuldades: amizade, companheirismo. E, quando percebi, era setembro... e o que havia ali, naquelas reuniões, que me ajudava? Era meu porto seguro. Falava, ouvia, aconselhava-me, entrava em contato com outros na mesma situação que eu. Todos haviam parado um pouco sua vida naquele ano. E foi um ano complicado, com problemas de toda sorte. Ali havia um grupo pronto para apoiar. Mantive estudos regulares, apesar de toda ansiedade. Não engordei (pavor de muitos vestibulandos). Dezembro: a reta final (mês do desespero total), com aulas até aos domingos. Janeiro: (ai, meu Deus!), o coração saindo pela boca de todos na reunião. O resultado: APROVADO... a alegria... a certeza de que o esforço foi válido.

José Luís Longo - Engenheiro, aprovado em 1º lugar Psicologia/UFRGS 2004.

2002 - O início...

Os anos de pré-vestibular não foram nada fáceis para mim. No primeiro ano de cursinho, em 2000, eu estava certa da aprovação, contudo fui pega de surpresa, devido a um deslize na redação não passei naquele ano. Alcancei média suficiente para passar na Medicina da Fundação, que havia sido alguns pontos mais baixa, mas rodei na Ufrgs. Em 2001 fiz pré-vestibular novamente, porém eu estava tão segura por ter chegado tão próximo da aprovação, que deixei de lado disciplinas importantes como Português, porque havia conseguido uma boa pontuação. Novamente fui reprovada, alcancei apenas dois pontos a mais na média, chegando a 702, mas isso não importava naquele momento, pois mais uma vez eu teria de levantar a cabeça e enfrentar as aulas do cursinho por mais um ano. Foi quando em 2002, participei dos Vestibulandos Anônimos em seu primeiro ano de formação. Éramos apenas três pessoas, eu e mais dois meninos. Resolvi fazer parte do grupo porque era meu terceiro ano de cursinho e a ansiedade atrapalhava muito meu estudo. O grupo ajudou-me em diversos aspectos, diante de meus colegas, a cada encontro, eu percebia o quanto deveria estudar ou me organizar mais. Tinha pouquíssimas amizades no cursinho e, por essa razão, não tinha muitos parâmetros de estudo. Quando comecei a freqüentar os encontros semanais passei a ter com quem me comparar, de maneira alguma encarando isso como uma competição, mas como um estímulo. Toda vez que meus colegas estavam conseguindo mais concentração ou estavam rendendo mais do que eu nos estudos, isso me levava a refletir o motivo pelo qual eu não estava conseguindo fazer o mesmo, melhorando a qualidade do tempo de estudo. Depois de longas conversas e muito estudo, finalmente alcancei a tão sonhada aprovação na Medicina da Federal do Rio Grande do Sul, atualmente estou começando o quinto ano, nono semestre. Obviamente, minha vida não tornou-se um “mar de rosas”, agora tenho ainda mais responsabilidades, mais estudos e enfrento todas as dificuldades pelas quais o ensino no país está atravessando, mas apesar das dificuldades faria tudo outra vez. Fazer Medicina na Federal era o meu maior sonho e hoje a minha maior realização.

Mônica Guzinski Rodrigues – Aprovada em Medicina ULBRA/PUC/UFRGS 2003.