terça-feira, 5 de janeiro de 2010

2005...

Bom, a palavra que define o que o grupo foi para mim nessa vitória é: FUNDAMENTAL. No início, tive um pouco de receio, pensei que seria melhor uma terapia individual, pois nunca tinha feito em grupo. Mas resolvi arriscar e, com isso, fiz a melhor opção, sem dúvida! Além de conhecer um psiquiatra admirável, fiz amizades inexplicáveis dentro do grupo. É muito bom poder compartilhar com todos os sentimentos de tristeza, o “stress”, a vontade de desistir e jogar tudo para o alto, assim como as alegrias, os momentos em que estamos confiantes e com garra. É impressionante como todos os vestibulandos são parecidos nesse aspecto. Quando um começava a falar, já sabíamos como todo o grupo ia descrever a sua semana. O apoio, as dicas e o estabelecimento de metas entre nós e o Daniel sempre nos colocavam "de volta ao jogo" quando pensávamos que estava tudo perdido. Não tenho dúvidas de que, sem o grupo, eu não teria chegado ao fim. Sinceramente, espero que cada vez mais vestibulandos tenham e aproveitem a oportunidade de participar do grupo. Eu garanto, de verdade, que o caminho até a aprovação será muito mais tranqüilo com o grupo. Serei grata pelo resto da vida ao Daniel e aos meus queridos amigos do grupo!

Fernanda Fischer – Aprovada em Medicina ULBRA/ PUC/FFFCMPA/UFRGS 2006.

Meu nome é Jerônimo e participei do grupo em 2005, meu quinto e definitivo ano. A minha caminhada - ou podemos chamar, pela duração, de maratona - começou em 2001. Em 2003, consegui aprovação na PUC, mas, como muitos, não tive condições financeiras nem para a matrícula. A partir daí, ao menos, me senti bem preparado. Porém, nas provas dos anos seguintes, notei que não era a falta de conhecimento que me reprovava, e, sim, o nervosismo, a falta de confiança em mim e nos meus estudos e um sentimento de impossibilidade ("que isso não era para mim"). Com a reprovação, veio a raiva do vestibular e a sensação de que a forma que eu estudava estava errada. Foi aí que, em 2005, através de uma palestra, conheci o trabalho do Daniel. Logo no final da palestra, eu tinha a certeza de que era o que faltava para a minha aprovação. Nosso grupo era o menor, já comecei um pouco, não vou mentir, comecei bastante atrapalhado, não conseguia organizar os estudos de casa (ou como o "doutor" falava: não conseguia sentar a bunda na cadeira). Logo nos primeiros meses, com as metas propostas pelo grupo e com o Daniel quantificando o nosso estudo, já obtive avanços significativos com a insegurança quanto à suficiência do estudo. Porém, a raiva do vestibular continuava e foi com uma música utilizada em um de nossos encontros, "Dança do Tempo", do Nenhum de Nós, que olhei, pensei, vi e passei a amar o vestibular, o que foi fundamental. Hoje, após ter sido aprovado, acho importante ressaltar que o estudo é fundamental, mas um dos fatores mais determinantes para a aprovação é estar psicologicamente preparado, ou seja, ter convicção de que você é capaz de superar as aflições e dificuldades da preparação, que não é impossível passar e que não precisamos sair do convívio social para atingirmos tal objetivo. Eu nunca fui um estudante perfeito, como aqueles que criamos no nosso imaginário; nesse último ano, eu não deixei de sair, me divertir, de namorar e de curtir cada segundo. Passei muita dificuldade, mas, graças ao grupo que me guiou, atingi a MATURIDADE EMOCIONAL, o que foi decisivo para a aprovação. Valeu, Daniel!

Jerônimo de Mattos Sicco, aprovado em Medicina ULBRA/FFFCMPA 2006.



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